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PERGUNTAS ANTERIORES
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Caso Clínico 12 - Pergunta 4: São possíveis opções de tratamento subsequente para essa paciente, exceto:
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Olaparibe aos moldes do estudo OlympiAD.
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Fulvestranto + alpelisibe se mutação de PIK3CA aos moldes do estudo SOLAR1 e BYLieve.
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Exemestano + everolimus aos moldes do estudo BOLERO-2.
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Abemaciclibe aos moldes do estudo MONARCH-1.
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Caso Clínico 12 - Pergunta 3: Sobre a mutação de PIK3CA, assinale a alternativa correta:
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Neste momento é importante a realização da testagem de PIK3CA para definir a melhor estratégia de sequenciamento terapêutico endócrino.
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A testagem de PIK3CA poderá ser realizada em biópsia líquida (ctDNA), porém caso venha negativo, recomenda-se realizar nova pesquisa em tecido tumoral.
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A mutação somática de PIK3CA ocorre em aproximadamente 40% dos casos de câncer de mama.
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Todas as acima estão corretas.
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Caso Clínico 12 - Pergunta 2: Sobre os inibidores de ciclina, assinale a alternativa correta:
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No tratamento da doença metastática, os estudos de fase 3 não conseguiram identificar um biomarcador molecular ou perfil de paciente que possa ser poupado do uso dos inibidores de ciclina.
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A redução de dose deve ser evitada em caso de neutropenia recorrente ou persistente, pois o descalonamento da dose afeta a eficácia do tratamento.
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Apesar de termos três inibidores de ciclina diferentes (palbociclibe, ribociclibe e abemaciclibe), o benefício clínico e o perfil de toxicidade são semelhantes entre eles, incluindo ganho de sobrevida global para todos, reforçando o benefício da classe terapêutica.
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A pneumonite é um evento raro com uso dos inibidores de ciclina, entretanto recomenda-se realização de tomografia de tórax a cada 6 semanas para identificação de casos assintomáticos (grau 1).
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Caso Clínico 12 - Pergunta 1: Em relação ao caso descrito é correto afirmar:
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A paciente poderá ser tratada com inibidor de aromatase ou fulvestranto, associados ao inibidor de ciclina, mesmo tendo apresentado recidiva neoplásica em vigência do uso de tamoxifeno.
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Não é recomendado pesquisa de variantes germinativas patogênicas na paciente do caso pois a mesma não é portadora de neoplasia de mama triplo negativo.
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São condições que devem ser consideradas para iniciar tratamento com quimioterapia para qualquer paciente: baixa expressão de receptores hormonais (ER-low), crise visceral, falta de acesso aos inibidores de ciclina.
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O inibidor de osteólise de escolha na presença de metástases ósseas é o denosumabe pois mostrou-se superior ao ácido zoledrônico em reduzir eventos ósseos e hipercalcemia maligna, além do ganho de sobrevida livre de progressão.
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Caso Clínico 11 - Pergunta 4: Com base no diagnóstico, estadiamento clínico e performance do paciente, o tratamento recomendado e um possível racional para sua escolha, seria:
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Cirurgia upfront seguido de quimioterapia adjuvante, particularmente indicado para pacientes com doença localmente avançada, como tumores cT3/T4 ou cN+, evitando assim a inoperabilidade desses pacientes após o tratamento neoadjuvante em caso de não resposta.
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Quimioterapia perioperatória com protocolo FLOT, particularmente indicado para pacientes com doença localmente avançada, como tumores cT3/T4 ou cN+, poupando da morbidade de uma cirurgia fútil aqueles pacientes onde lesões metastáticas sejam identificadas após a quimioterapia neoadjuvante.
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Cirurgia upfront seguido de quimiorradioterapia adjuvante aos moldes do estudo INT0116, particularmente indicado para pacientes com doença localmente avançada, como tumores cT3/T4 ou cN+, permitindo o planejamento prévio de uma cirurgia menos mórbida, com menor extensão de linfadenectomia.
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Tratamento neoadjuvante com quimiorradioterapia aos moldes do estudo CROSS, particularmente indicado para pacientes com doença localmente avançada, como tumores cT3/T4 ou cN+, centradas entre 5 cm acima até 5cm abaixo da cardia.
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Caso Clínico 11 - Pergunta 3: Sobre os aspectos moleculares do adenocarcinoma gástrico, podemos afirmar, EXCETO:
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A maior parte dos tumores tem origem idiopática, com somente uma pequena fração estando relacionada a agentes infeciosos, como H. pilory e Epstein-Barr vírus, ou alterações genéticas hereditárias, como mutação de E-caderina e síndrome de Lynch.
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O subtipo molecular mais comum no ocidente é o tumor com instabilidade cromossómica (CIN), representando cerca de 50% dos casos, tendo apresentação preferencial tumores de localização proximal e em transição esófago-gástrica, de histologia intestinal, com ocorrência de mutações no gene TP53, e com amplificação de receptores tirosino-quinases, como o HER2.
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Testagem do status da estabilidade de microssatélite (microsatelite instability – MSI) ou das enzimas de reparo de incompatibilidade de DNA (mismatch repair – MMR) é recomendada em todos os tumores ao diagnóstico, sendo importante no rastreio de pacientes com síndrome de Lynch, assim como na predição de benefício da quimioterapia perioperatória/adjuvante.
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O valor prognóstico da hiperexpressão/amplificação do gene HER2 ainda não esta totalmente esclarecido, sendo o seu estudo realizado devido ao valor preditivo de benefício com o uso de terapias anti-HER2.
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Caso Clínico 11 - Pergunta 2: Sobre os exames e procedimentos adicionais recomendados na avaliação de neoplasias esôfago-gástricas, NÃO é correto afirmar:
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Diferentemente de lesões esofágicas e de transição esôfago-gástrica, o PET-CT com FDG pouco acrescenta ao estadiamento de pacientes com câncer gástrico, dado muito relacionado a baixa captação de FDG por tumores de histologia difusa e mucinosa.
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A realização de laparoscopia com citologia de lavado peritoneal é capaz de revelar a presença de doença metastática em até um terço dos pacientes com doença considerada inicial por estudos de imagem, sendo indicada em pacientes com adenocarcinoma de esôfago distal, TEG e estômago elegíveis para tratamento cirúrgico curativo.
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A pesquisa de infecção por H. pylori é indicada para todos os pacientes onde seja planejado tratamento cirúrgico com gastrectomia parcial, sendo sua erradicação associada a redução de risco de lesões neoplásicas metacrónicas.
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Em tumores diagnosticados em pacientes com uso crônico de tabaco e álcool, o estudo da cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e brônquios deve ser realizada a fim de excluir a ocorrência de lesões neoplásicas sincrônicas.
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Caso Clínico 11 - Pergunta 1: Em relação ao diagnóstico patológico do tumor em questão, podemos afirmar que:
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Trata-se de tumor epitelial misto adenocarcinoma – neuroendócrino carcinoma (MANEC), firmado quando qualquer componente neuroendócrino pode ser reconhecido morfologicamente e por imuno-histoquímica como componente independente do adenocarcinoma, apesar da origem celular comum das neoplasias.
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Trata-se de tumor epitelial misto adenocarcinoma – neuroendócrino carcinoma (MANEC), firmado quando componente neuroendócrino de >30% da amostra pode ser reconhecido morfologicamente e por imuno-histoquímica como independente do adenocarcioma, apesar da origem celular comum das neoplasias.
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Trata-se de tumor de colisão, com dois componentes distintos, um de adenocarcinoma e outro de carcinoma neuroendócrino, sendo identificados na mesma região anatômica, porém com origens celulares e prognósticos independentes.
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Trata-se de adenocarcinoma tubular, sendo a presença de componente neuroendócrino focal um fator de mau prognóstico, entretanto sem alterar a classificação da neoplasia.
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Caso Clínico 10 - Pergunta 4: Em relação à associação de alterações moleculares no câncer de endométrio e tratamento é correto afirmar:
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A presença de deficiência das enzimas do reparo do DNA deve ser sempre confirmada com a pesquisa de instabilidade de microssatélites para a indicação de inibidores de checkpoint imune.
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Em pacientes com aumento da expressão de HER2 (3+ ou 2+ com FISH+) há evidências de aumento de sobrevida livre de progressão e global com a associação de trastuzumabe à quimioterapia sistêmica com carboplatina e paclitaxel quando comparado à quimioterapia isolada.
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Olaparibe pode ser empregado antes ou após docetaxel para pacientes com alterações em genes de reparo do DNA.
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Pacientes com POLE mutado apresentam pior prognóstico e têm maior resposta à quimioterapia sistêmica.
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Caso Clínico 10 - Pergunta 3: Neste caso, está indicado (a):
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Tratamento sistêmico com pembrolizumabe.
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Tratamento sistêmico com pembrolizumabe e lenvatinibe.
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Radioterapia em pelve.
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Acetato de megestrol.
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