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PERGUNTAS ANTERIORES
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Caso Clínico 7 - Pergunta 5: Diante deste resultado e do quadro clínico apresentado, qual alternativa é considerada INCORRETA para o manejo da paciente?
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Em virtude da idade da paciente e o fato de estar assintomática, devemos iniciar antibioticoterapia empírica endovenosa, devido ao diagnóstico de neutropenia febril de risco intermediário, após coleta de hemoculturas e urocultura. Além disso, realizar expansão volêmica e alta hospitalar com antibioticoterapia via oral para término de tratamento em domicílio com retorno precoce para reavaliação clínica.
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Em virtude do cálculo do MASCC abaixo de 21, a paciente é considerada de alto risco e deverá ser submetida à internação hospitalar para manejo da intercorrência.
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Imediatamente, devemos coletar hemoculturas periféricas e de cateter central (port-a-cath), além de urina tipo I e urocultura; aguardar demais exames já coletados; e realizar radiografia de tórax. Devido ao contexto epidemiológico atual, incluir nos exames painel viral com PCR para COVID-19.
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Em virtude de se tratar de uma paciente com neutropenia febril de alto risco, deve-se iniciar antibioticoterapia endovenosa (com cobertura para pseudomonas e gram positivos), dentro de no máximo 30 minutos da entrada no serviço de urgência.
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Caso Clínico 7 - Pergunta 4: Em virtude de se tratar de um paciente previamente hígido com intercorrência aguda, assinale a alternativa INCORRETA em relação ao manejo do distúrbio do cálcio.
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Como a principal hipótese diagnóstica para a elevação do cálcio é hipercalcemia da malignidade, há a necessidade de solicitação de demais exames como PTH, dosagem de vitamina D3, sódio, potássio, fósforo, magnésio, função renal e glicemia.
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Como a principal hipótese é hipercalcemia da malignidade, há indicação de iniciar hidratação endovenosa, com intuito de manter diurese entre 100-150ml/h, aproximadamente. Deve-se considerar o início do tratamento sistêmico para o CEC metastático assim que possível, conforme condições clínicas do paciente, já que um dos principais pilares do tratamento da hipercalcemia é o tratamento da doença oncológica de base.
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Não há necessidade de demais coletas de exames para confirmação do diagnóstico de hipercalcemia da malignidade.
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O uso de bifosfonados está indicado como tratamento complementar na hipercalcemia da malignidade.
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Caso Clínico 7 - Pergunta 3: Diante do quadro clínico acima, o paciente foi imediatamente acolhido pela equipe e submetido a exames para investigação. Mediante a disponibilidade de todos os exames no ambiente do pronto atendimento, qual a alternativa que MELHOR se enquadra na condução mais adequada do caso?
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Solicitação de exames laboratoriais incluindo dosagem de cálcio e tomografia de coluna total, seguida de avaliação de urgência por equipe cirúrgica especializada em coluna, devido à hipótese de síndrome de compressão medular (SCM). Devido ao risco de SCM, iniciar dexametasona somente após os resultados do exame de imagem.
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Solicitação de exames laboratoriais com perfil do cálcio, visto a principal hipótese ser hipercalcemia da malignidade.
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Iniciar hidratação endovenosa rigorosa, enquanto aguarda exames laboratoriais, visto a principal hipótese ser hipercalcemia da malignidade.
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Solicitação de exames laboratoriais gerais, incluindo dosagem de cálcio e realização de ressonância nuclear magnética da coluna total, além de avaliação de urgência por equipe cirúrgica especializada em coluna, devido à hipótese de síndrome de compressão medular. Devido ao risco de SCM, iniciar dexametasona empiricamente enquanto aguarda os exames.
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Caso Clínico 7 - Pergunta 2: Em relação à propedêutica e manejo desta intercorrência, é INCORRETO afirmar que:
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Hipercalemia, hiperfosfatemia, hiperuricemia e hipocalcemia são frequentemente encontradas.
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Uma das principais medidas clínicas é o início imediato de hidratação endovenosa vigorosa, objetivando débito urinário aproximado de 80 a 100 mL/m2/h, assim como o uso de hipouricemiantes.
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O desenvolvimento da síndrome de lise tumoral geralmente está associada a baixas chances de resposta ao tratamento sistêmico e frequentemente determina piores desfechos oncológicos.
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Trata-se de uma condição potencialmente grave e fatal se não diagnosticada e tratada rapidamente. Em casos de distúrbios eletrolíticos de difícil manejo, a possibilidade de terapia de substituição renal deve ser aventada.
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Caso Clínico 7 - Pergunta 1: Diante dos sinais e sintomas apresentados, qual seria a principal hipótese diagnóstica da intercorrência atual e qual o exame complementar mais recomendado para o diagnóstico da mesma?
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Metástase em sistema nervoso central. Tomografia de crânio com contraste.
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Síndrome de Compressão da Veia Cava superior. Tomografia de tórax com contraste.
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Síndrome de Compressão da Veia Cava superior. Radiografia de tórax.
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Metástase em sistema nervoso central. Ressonância nuclear magnética do crânio.
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Caso Clínico 6 - Pergunta 5: Sobre o caso 4, é CORRETO afirmar:
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Como a dosagem de CEA não está elevada, é possível afirmar com segurança que este paciente não apresenta metástases, sendo dispensável a realização de exames de imagem para estadiamento.
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É provável que o diagnóstico anatomopatológico esteja incorreto, uma vez que o diagnóstico de adenocarcinoma de cólon é incompatível com uma dosagem sérica de CEA normal.
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A dosagem sérica de CEA neste caso não tem qualquer valor devido ao fato de o paciente ser tabagista.
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O diagnóstico de adenocarcimoma de cólon é definido pelo exame histopatológico e independe dos níveis séricos de CEA.
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Caso Clínico 6 - Pergunta 4: O CA15-3, forma solúvel da proteína transmembrana MUC1, é um marcador tumoral que pode ser utilizado como parte do monitoramento dos efeitos do tratamento em algumas pacientes com câncer de mama metastático.
Sobre o uso do CA15-3 para rastreamento de câncer de mama, é CORRETO afirmar:
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Considerando tratar-se de um biomarcador que já é utilizado em algumas situações em pacientes com câncer de mama metastático, é possível afirmar que a avaliação dos seus níveis séricos representa uma estratégia eficaz de rastreamento de câncer de mama.
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A dosagem do nível sérico de CA15-3 não é adequada para a detecção precoce do câncer de mama, uma vez que raramente encontra-se elevada em pacientes com câncer de mama precoce ou localizado.
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Por apresentar alta sensibilidade mas baixa especificidade para o diagnóstico de câncer de mama, a dosagem sérica de CA15-3 pode ser utilizada como forma de triagem para rastreamento de câncer de mama, sendo necessário realizar exames de imagem como a mamografia apenas em pacientes que apresentem CA15-3 elevado.
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O rastreamento ideal para o câncer de mama deve incluir a dosagem sérica de CA15-3 sempre concomitantemente à realização da mamografia.
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Caso Clínico 6 - Pergunta 3: Considerando o caso 3, neste contexto, é CORRETO afirmar:
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A elevação de CA19-9 confirma o diagnóstico de adenocarcinoma de pâncreas, de modo que a conduta adequada neste momento seria realizar uma gastroduodenopancreatectomia.
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Por se tratar de um marcador tumoral, a elevação de CA19-9 confirma o diagnóstico de algum tipo de câncer nesta paciente, mas não necessariamente primário de pâncreas.
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Marcadores tumorais como o CA19-9 podem apresentar alterações secundárias a condições inflamatórias benignas em pacientes sem diagnóstico de câncer.
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A dosagem de CA19-9 deverá ser repetida em 48 horas, pois sua elevação persistente em 2 medidas consecutivas confirma o diagnóstico de adenocarcinoma de pâncreas.
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Caso Clínico 6 - Pergunta 2: Considerando o caso 2, frente a esses achados, é CORRETO afirmar:
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A elevação de CEA é informação suficiente para a confirmação do diagnóstico de câncer colorretal metastático, eliminando a necessidade de qualquer outro exame complementar antes do início da terapia antineoplásica.
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A ausência de elevação de CA19-9 exclui o diagnóstico de câncer de pâncreas.
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A elevação de alfafetoproteína ocorre apenas em pacientes com diagnóstico de carcinoma hepatocelular.
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Antes do início de qualquer terapia antineoplásica deve-se realizar biópsia de lesão suspeita para acometimento neoplásico para confirmação do diagnóstico de câncer.
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Caso Clínico 6 - Pergunta 1: Sobre a dosagem dos níveis séricos de marcadores tumorais, tais como CEA, CA-19-9, CA15-3, alfafetoproteína e CA125, para rastreamento de câncer é CORRETO afirmar:
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A elevação dos níveis séricos de marcadores tumorais apresenta alta sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de câncer, motivo pelo qual estes exames devem ser solicitados pelo menos uma vez por ano a pacientes assintomáticos acima de 50 anos de idade.
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Como a elevação de marcadores tumorais não apresenta alta especificidade para o diagnóstico de câncer, eles podem ser solicitados regularmente como parte do rastreamento para câncer, desde que sempre sejam solicitados exames mais específicos em conjunto, tais como o PET-scan.
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A dosagem de marcadores tumorais apresenta baixa sensibilidade para o diagnóstico de câncer em pacientes assintomáticos e não deve ser recomendada como método de rastreamento de câncer.
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Embora o exame mais comumente para rastreamento de câncer de mama seja a mamografia, esta pode substituída de forma segura pela dosagem anual de CA15-3, uma vez que ambos os exames apresentam sensibilidade e especificidade semelhantes para o diagnóstico desse tipo de neoplasia.
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