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PERGUNTAS ANTERIORES
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Caso Clínico 9 - Pergunta 5
Em caso de progressão isolada (três lesões pequenas <2 cm) de Sistema Nervoso Central ao longo do tratamento do Câncer de Mama metastático HER2 positivo qual é a conduta?
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Radioterapia cerebral total, pois é o melhor tratamento no longo prazo em termos de preservação neuronal;
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Radiocirurgia estereotáxica localizada nas 3 lesões +/- Radioterapia de cérebro total, mantendo o tratamento sistêmico em curso com bloqueio do HER2 já que não houve progressão sistêmica;
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Operar imediatamente já que não há progressão sistêmica;
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Lapatinibe imediatamente, pois há claro ganho de sobrevida no controle das metas cerebrais, incluindo taxas de resposta superiores a 50%;
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Trastuzumabe intra-tecal.
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Caso Clínico 9 - Pergunta 4
Havendo nova progressão após um período de benefício clínico com a segunda linha, qual é a conduta?
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Cuidados paliativos;
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Capecitabina com Lapatinibe;
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Vinorelbine com Everolimo e Trastuzumabe;
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Lapatinibe isolado;
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Quimioterapia isolada sem bloqueio da via do HER2;
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Caso Clínico 9 - Pergunta 3
Em caso de progressão de doença com o esquema anterior qual é o esquema mais recomendado de tratamento de segunda linha?
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Trocar o Docetaxel por outro quimioterápico, mantendo Trastuzumabe e Pertuzumabe pois há comprovação de benefício na manutenção do duplo bloqueio pós progressão;
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Capecitabina com Lapatinibe, pois este esquema é superior a todos os outros;
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Trastuzumabe-Entamsina – T-DM1 baseado nos dados do estudo Emília;
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Lapatinibe com Trastuzumabe, pois este esquema tem claro aumento de PFS em pacientes receptores positivos;
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Lapatinibe com Letrozol pois como é receptor positivo e pós-menopausa esta é melhor opção de segunda linha.
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Caso Clínico 9 - Pergunta 2
Estadiamento: Cintilo Óssea + forte suspeita em coluna e bacia, rx de tórax normal, ultrassom com lesão hepática suspeita, cefaléia e esquecimento. Imediatamente realizou – Ressonância Nuclear Magnética (RNM) – de encéfalo negativa e Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET). PET com múltiplas metástases ósseas e implante hepático,
Iniciou QT com Docetaxel – Trastuzumabe e Pertuzumabe “THP” – Esquema CLEOPATRA em 01/2014. Trata-se portanto de paciente com Ca de Mama metastático HER2 positivo, virgem de tratamento...
A decisão de iniciar THP em 1ª linha de doença metastática se baseou em qual desfecho clínico?
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Taxas de resposta global;
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Sobrevida livre de progressão;
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Sobrevida Global;
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Benefício Clínico;
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Todas as anteriores.
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Caso Clínico 9 - Pergunta 1
MLG, feminina, 56 anos agora, branca, solteira, enfermeira, sem história familiar de Câncer de Mama ou de Ovário.
Sem co-morbidades.
HDA: Notou nódulo de crescimento rápido nos últimos 7-8 meses, há anos sem fazer mastografia de rotina.
Tumor localmente avançado da mama E, estava na fila do SUS, com mastografia e RNM suspeitas desde Maio 2013, mas será tratada pelo convênio.
Biópsia da mama E em Outubro 2013: CDI, GII, imunoistoquímica : RE90% RP70% HER2 3+ Ki67 40%
Vamos supor que estivéssemos com este caso em 2016 e que a paciente vai fazer QT neoadjuvante para tumor localmente avançado HER2 positivo: Dentre as diferentes opções de QT neo qual vc NÃO poderia recomendar conforme a bula do Pertuzumabe e do Trastuzumabe:
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AC x4 ciclos seguido de Taxane com Trastuzumabe e Pertuzumabe.
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TCHP x6 ciclos – Docetaxel, Carboplatina, Trastuzumabe e Pertuzumabe;
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THP x4 ciclos- Idem anterior sem Carboplatina;
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FEC100 x3 seguido de Docetaxel x3 com Trastuzumabe e Pertuzumabe;
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Esquemas de QT com Trastuzumabe neoadjuvante, sem Pertuzumabe.
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Caso Clínico 8 - Pergunta 5 (CASO 8 ANULADO)
A paciente seguiu tratamento e nova RM de cranio (2 meses após), mostrou regressão da lesão, confirmando a suspeita de pseudoprogressão. Seguiu temozolamida adjuvante por 12 ciclos. Dois meses após término do tratamento apresentou piora clínica, crise convulsiva e a RM de cranio revelou progressão de doença inequívoca.
Marque a alternativa CORRETA:
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Performance status bom , longo intervalo após a 1a cirurgia, idade mais jovem e ausência de envolvimento ependimário são fatores associados a melhor prognóstico para reabordagem cirúrgica.
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A combinação de bevacizumabe e lomustina confere maior sobrevida global quando comparada à lomustina isolada
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A combinação de irinotecan e bevacizumabe foi avaliada em estudos de fase 3, mostrando maior taxa de resposta e sobrevida livre de progressão, se comparada a melhor suporte clínico.
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Temozolamida em doses baixas (50 mg/m2/dia) pode ser utilizada, com melhores resultados em pacientes com falha precoce na adjuvância
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O uso de bevacizumabe reduz o edema cerebral e torna mais fácil a distinção entre resposta e progressão na RM de cranio.
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Caso Clínico 8 - Pergunta 4 (CASO 8 ANULADO)
A paciente foi submetida a Radioterapia (60 Gy/30 fr) e quimioterapia (temozolamida 75 mg/m2/dia), com boa tolerância. Após 3o ciclo de temozolamida adjuvante (200 mg/m2 D1 a D5) apresentou piora clínica – cefaleia e hemiparesia facial central esquerda. Ainda com PS1, estava em uso de ácido valpróico 500 mg VO 12/12 h e dexametasona 2 mg VO por dia. RM de cranio revelou piora do edema e da lesão.
Marque a alternativa CORRETA:
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Deve ser programada nova abordagem cirúrgica por tratar-se de recidiva
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Deve ser iniciado Bevacizumabe e lomustina por tratar-se de recidiva
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Pode ser aumentada a dose de corticóide e continuado o tratamento, pela alta probabilidade de pseudoprogressão tumoral
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A RM realizada com perfusão, difusão e espectroscopia é capaz de distinguir com alto grau de certeza entre progressão tumoral e pseudoprogressão tumoral
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A presença de hipermetilação do promotor de MGMT está associada a baixa probabilidade de pseudoprogressão tumoral
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Caso Clínico 8 - Pergunta 3 (CASO 8 ANULADO)
Paciente chegou ao seu consultório 3 semanas após a cirurgia, com PS1, em uso de ácido valpróico 500 mg VO 12/12 h e dexametasona 4 mg VO 12/12 h.
Marque a alternativa CORRETA:
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Nova abordagem cirúrgica está recomendada para tentativa de ressecção total
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Radioterapia (60 Gy em 30 fr) combinada a quimioterapia (temozolamida), seguida de quimioterapia adjuvante (temozolamida) está indicada, com base em aumento significativo de sobrevida livre de progressão, mas não sobrevida global.
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A ausência de hipermetilação de MGMT contraindicaria o tratamento com temozolamida. Neste caso, a associação com bevacizumabe confere ganho de sobrevida global.
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A associação com ácido valpróico comprovadamente aumenta a sobrevida, por seu efeito antitumoral em glioblastomas
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Estudo fase 3 demonstrou que a adição do dispositivo Tumor Treating-Fields à quimioterapia adjuvante pode conferir aumento de sobrevida global.
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Caso Clínico 8 - Pergunta 2 (CASO 8 ANULADO)
Paciente foi submetida a cirurgia subtotal (com ressecção de 60% da lesão - relato do cirurgião). O laudo histopatológico mostrou Glioblastoma (OMS Grau IV), com imunoistoquímica negativa para a mutação de IDH 1 e presença de hipermetilação do promotor de MGMT.
Com relação ao caso, marque a resposta INCORRETA
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O volume de lesão residual é melhor avaliado se a RM for feita durante ou até 48 h após o ato operatório.
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A ausência de mutação de IDH favorece o diagnóstico de glioblastoma secundário
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Hipermetilação do promotor de MGMT está associada a maior sobrevida livre de progressão e sobrevida global.
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A ausência de mutação de IDH, assim como a presença de mutação no promotor de TERT são marcadores de mau prognóstico, presentes na maioria dos glioblastomas
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Não há estudos randomizados comprovando benefício de sobrevida com ressecções amplas. Mas, estudos observacionais sugerem benefício para ressecções totais, com preservação da funcionalidade do paciente.
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Caso Clínico 8 - Pergunta 1 (CASO 8 ANULADO)
Paciente sexo feminino, 57 anos, PS1, dentista, HAS leve, deu entrada no hospital após quadro quadro de crise convulsiva generalizada. Relatava cefaleia de intensidade moderada há cerca de 2 semanas. Sem outros sintomas. Foi feito exame de imagem (RM de cranio) e iniciado dexametasona 4 mg IV de 6/6 h. Ao exame apresentava paresia facial central esquerda grau 1 e discreta sonolência.
Com relação ao caso, marque a resposta INCORRETA
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O corticóide não deveria ter sido iniciado antes da biópsia, pelo alto risco de ser um linfoma primário de SNC
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Trata-se de lesão heterogênea, com extensa área de edema, hipointensa em T1, hiperintensa em T2/FLAIR e captante de contraste. Perfusão aumentada e difusão restrita ajudariam a corroborar a suspeita de glioma de alto grau.
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A cirurgia está indicada nesse caso, para confirmação diagnóstica e tratamento.
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Crises convulsivas são mais frequentes em gliomas de baixo grau, podendo acontecer em até 60% dos casos de Glioblastoma. Estão associadas a melhor prognóstico.
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Os anticonvulsivantes não-indutores de enzimas hepáticas, como levetiracetam, lacosamida e ácido valproico são preferíveis neste caso, sempre que possível em monoterapia.
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